La scuola media Schiavinato al Piccolo Rifugio, i racconti degli studenti
2 Giugno 2011Barbara Strufaldi, oss al Piccolo Rifugio di Vittorio Veneto
14 Giugno 2011Brasile – Lucia Schiavinato e Irma Dulce
Da domenica 22 maggio 2011 Maria Rita de Sousa Brito Lopes, suora con il nome di Irma Dulce (nella foto piccola), è beata.
Irma Dulce “confidando profondamente nella Divina Provvidenza si dedicò alla cura degli ammalati”, come recita la lettera apostolica di Papa Benedetto XVI letta in occasione della cerimonia di beatificazione. Che si è svolta a Salvador de Bahia, dove Irma Dulce ha portato avanti il suo impegno di carità . E dove ha conosciuto un’altra donna che confidava nella Provvidenza e che ha dedicato tutta la sua vita ai più deboli: Lucia Schiavinato
Ancora oggi il rapporto tra le Volontarie della Carità e chi porta avanti il lavoro di Irma Dulce è saldo e stretto, e il reciproco aiuto continua.
Qui di seguito, il racconto delle Volontarie Mariarosa Toniolo e Teresa D’Oria sulla collaborazione di Lucia e delle Volontarie con Irma Dulce.
LUCIA, LE VOLONTARIE ED IRMA DULCE
Poco dopo che noi Volontarie della Carità siamo arrivate a Salvador de Bahia, nel giugno 1965, mamma Lucia ha conosciuto Irma Dulce e il suo lavoro con i più poveri e ammalati, specialmente quelli che vivevano soli e abbandonati sulla strada.
Grazie ad Irma Dulce per tutti c´era un posto: magari per terra, su un piccolo materassino… ma tutto fatto con tanto amore.
Mamma Lucia, conoscendo le necessità, chiedeva anche alle Volontarie e pre-Volontarie di andare, quando potevano, ad aiutare Irma Dulce all´ospedale (Santo Antonio, da lei fondato; oggi è una struttura all’avanguardia, e sempre pronta ad accogliere i poveri). E quando avevamo qualche ammalato grave chiedevamo a Irma Dulce di ricoverarlo nel suo ospedale.
Credo che il motto di Mamma Lucia, “L’amore vince”, e quello di Irma Dulce, “Amare e servire”, si siano subito messi insieme.
Oltre che all’ospedale, Irma Dulce ha lavorato molto anche tra gli alagados, in particolare nella zona di Massaranduba e alla Baixa do Petroleo, facendo catechesi e incontri con i giovani, specialmente negli anni 55-60…
Una volta Mamma Lucia (o forse era la Volontaria Bianca) disse a Irma Dulce “Quando lei morirá, ce ne vorranno dieci come lei per portare avanti l´opera!”
E lei risposte: “No, una sola, ma che abbia fede”.
Tante sono le Volontarie che hanno collaborato con Irma Dulce. In particolare Izaltina, nel reparto di geriatria, ed Estela, in lavanderia e guardaroba, hanno lavorato a lungo nell’ospedale di Irma Dulce, ricoprendo anche posti di responsabilità. Entrambe sono andate in pensione qualche anno fa.
La Volontaria Angelita prestò servizio per alcuni mesi all’ospedale, prima di stabilirsi a Santa Helena nel Maranhão in Brasile nel 1968, mentre l’anno successivo Annina svolse presso la struttura di Irma Dulce la sua pratica di laboratorio.
Ma se le Volontarie hanno aiutato Irma Dulce, è vero anche l’opposto: come ricorda la Volontaria Maria Iafullo, la beata aiutava con costanza, offrendo generi alimentari e non solo, il lebbrosario di Aguas Claras presso cui operavano le Volontarie.
“Ho visto l’ultima volta Irma Dulce poco tempo prima che morisse- racconta la Volontaria Teresa D’Oria – Era a letto assopita. Quando ha sentito che ero ‘una figlia di mamma Lucia’ (a quell’epoca ero presidente dell’Istituto secolare Volontarie della Carità), ha aperto gli occhi, mi ha guardata e mi ha incoraggiata a portare avanti l’opera di ‘quella santa donna’”…
**
Desde domingo 22 de Maio de 2011 Maria Rita de Sousa Brito Lopes, freira com o nome da Irmã Dulce (na foto pequena), é beata.
Irmã Dulce “confiando profundamente na Divina Previdência se dedicou ao cuidado dos doentes”,como recita a carta apostólica do Papa Bento XVI lida em ocasião da cerimônia de beatificação, que se realizou em Salvador da Bahia, onde a Irmã Dulce levou para a frente o seu empenho de caridade. E onde conheceu outra mulher que também ela confiava na Providência e que dedicou toda a sua vida aos mais frágeis: Lucia Schiavinato.
Ainda hoje a relação entre as Voluntárias da Caridade e quem leva para a frente o trabalho da Irmã Dulce é sólido e equilibrado, e a recíproca ajuda contínua.
Aqui a seguir, a narração das Voluntárias Mariarosa Toniolo e Teresa D’Oria sobre a colaboração de Lucia Schiavinato e das Voluntárias com a Irmã Dulce.
LUCIA, AS VOLUNTÁRIAS E IRMÃ DULCE
Pouco depois de nós Voluntárias da Caridade termos chegado a Salvador da Bahia, em Junho de 1965, mamãe Lucia conheceu a Irmã Dulce e o seu trabalho com os mais pobres e doentes, especialmente aqueles que viviam sozinhos e abandonados pela estrada.
Graças à Irmã Dulce havia sempre um lugar para todos: se calhar no chão, num colchão pequenino… mas tudo feito com tanto amor.
Mamãe Lucia, conhecendo as necessidades, pedia também às Voluntárias e pré-Voluntárias de ir, sempre que pudessem ajudar a Irmã Dulce no hospital (Santo António, fundado por ela; hoje é uma estrutura de vanguarda, e sempre pronta para receber os pobres). E quando tínhamos algum doente grave pedíamos à Irmã Dulce de o internar no seu hospital.
Creio que o motu de Mamãe Lucia, “L’amore vince”, e aquele da Irmã Dulce, “Amar e servir”, se tenham metido imediatamente juntas.
Para além do hospital, Irmã Dulce também trabalhou muito entre os inundados, em particular na zona de Massaranduba e na Baixa do Petróleo, dando catequese e fazendo encontros com os jovens, especialmente nos anos 55-60…
Uma vez Mamãe Lucia (ou se calhar era a Voluntária Bianca) disse à Irmã Dulce “Quando você falecer, serão necessárias dez como você para levarem a obra para a frente!”
E ela respondeu: “Não, basta uma só, mas que tenha fé”.
Foram muitas as Voluntárias que colaboraram com a Irmã Dulce. Em particular Izaltina, na divisão de geriatria, e Estela, na lavandaria e guarda-roupa, trabalharam por muito tempo no hospital da Irmã Dulce, recobrindo também lugares de responsabilidade. Ambas se aposentaram alguns anos atrás.
A Voluntária Angelita prestou serviço por alguns meses no hospital, antes de se estabelecer em Santa Helena do Maranhão no Brasil em 1968, enquanto no ano sucessivo Annina fez na estrutura da Irmã Dulce a sua prática de laboratório.
Mas se as Voluntárias têm ajudado a Irmã Dulce, é verdade também o oposto: como nos lembra a Voluntária Maria Iafullo, a beata ajudava com constância, oferecendo gêneros alimentares e não só, ou ajudando o leprosário de Águas Claras no qual trabalhavam as Voluntárias.
“A última vez que vi a irmã Dulce pouco tempo antes que ela morresse – conta a Voluntária Teresa D’Oria – Estava dormente na cama. Quando ouviu que eu era uma das filhas de mamãe Lucia (naquela época era presidente do Instituto secular Voluntárias da Caridade), abriu os olhos, olhou para mim e me encorajou a levar para a frente a obra daquela santa mulher'”…